A Polícia Civil localizou e desmantelou um arsenal de uma facção criminosa na zona norte de Porto Alegre. Dois criminosos foram presos em flagrante.
Conforme o delegado Gabriel Borges, responsável pela investigação, a quadrilha era investigada há três meses. Os agentes receberam informação de que um homem era responsável por armazenar armas para uma facção criminosa com base no Vale do Sinos.
No inquérito, os policiais identificaram que o investigado fornecia o armamento ao grupo para atentados contra rivais e para crimes patrimoniais. Além disso, com o avançar da investigação, também foi constatado que ele fazia entrega de drogas de alto padrão em em bairros com moradores de alto poder aquisitivo da Capital, além de armazenar os entorpecentes. Mandados de busca e apreensão baseados nas informações colhidas foram solicitados e deferidos pela Justiça.
Na tarde de ontem (25), a 3ª DIN (Delegacia de Investigação do Narcotráfico), do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico, deflagrou a Operação Focilis. Agentes fizeram a abordagem do suspeito enquanto ele fazia entrega de drogas no Centro de Porto Alegre, acompanhado de um segundo homem. Com a dupla, em um veículo, foram apreendidas drogas e dinheiro.
Os policiais, então, cumpriram os mandados de busca e apreensão em dois imóveis, onde foram recolhidos 5kg de “maconha camarão”, 1kg de cocaína pura, um fuzil 556, uma espingarda, um revólver e quatro pistolas, além de coletes balísticos.
Uma das pistolas foi furtada de um policial civil em Capão da Canoa, no final do ano de 2022. Os policiais ainda diligenciaram a um terceiro local, onde foram localizadas mais 4 pistolas, dezenas de munições e carregadores, um fuzil e uma espingarda automática de origem turca.
A investigação prossegue para identificar e responsabilizar criminalmente os demais membros do grupo.
O balanço da ofensiva policial foi apresentado em coletiva de imprensa, na manhã desta quarta-feira (26), na sede do Departamento, com a presença do secretário da Segurança Pública, Sandro Caron; do chefe de polícia, delegado Fernando Sodré; do Diretor do Denarc, delegado Carlos Wendt; do diretor de investigações do Denarc, delegado Alencar Carraro, e do titular da 3ª DIN, delegado Gabriel Borges, responsável pela investigação.