Imunização

Secretaria da Saúde espera vacinar 4,7 milhões de gaúchos contra gripe

Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza ocorrerá entre 10 de abril e 31 de maio.

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) recebeu a estimativa do público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe em 2023. Neste ano, em que a campanha completa 25 anos, a imunização está prevista para 4,7 milhões de gaúchos. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza ocorrerá entre 10 de abril e 31 de maio.

Os grupos prioritários da campanha são formados por crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores de ensino Básico e Superior, povos indígenas, idosos com mais de 60 anos, profissionais das forças de segurança e salvamento, profissionais das forças armadas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais e pessoas com deficiência permanente.

Na lista de prioridades também estao caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, população privada de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

A meta da campanha é atingir, pelo menos, 90% do público-alvo, ou seja, cerca de 4,2 milhões de pessoas. Quanto maior o nível de imunização, menor o risco de surtos de gripe. “A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção para proteger contra a doença, suas complicações e óbitos, além de contribuir para a redução da circulação viral na população, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco”, explica a diretora do CEVS (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), Tani Ranieri.

Imunização contra a gripe

A influenza – conhecida como popularmente como gripe – é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, de elevada transmissibilidade, distribuição global e com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os casos de influenza variam de quadros leves a graves e podem levar a óbito. É uma infecção respiratória aguda, causada pelos tipos A, B, C e D, sendo os vírus A e B responsáveis por epidemias sazonais. Além disso, o vírus influenza A encontra-se especificamente associado a eventos pandêmicos, como o ocorrido em 2009, quando houve a “gripe suína”, depois rebatizada para “gripe H1N1”.

Geralmente, o período de incubação do vírus influenza é de dois dias. A infecção pode ser assintomática ou desencadear sintomas graves. Os quadros graves ocorrem com maior frequência em indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção, lactentes no primeiro ano de vida, crianças de seis meses a menores de seis anos de idade, gestantes, idosos com 60 anos ou mais e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

A transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala de uma pessoa infectada para uma pessoa suscetível. A síndrome gripal se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga.