O Rio Grande do Sul recebeu 97,2 mil doses de vacina bivalente contra a covid-19. Nas próximas semanas, o Ministério da Saúde enviará novas remessas.
Segundo o governo do Estado, as vacinas serão distribuídas e encaminhadas às 18 coordenadorias regionais, onde haverá separação para que os municípios façam a coleta das suas respectivas doses após o feriado de Carnaval.
No Rio Grande do Sul, a campanha de vacinação com o imunizante bivalente se iniciou oficialmente na terça-feira (14) passada. Além de priorizar o atendimento de pessoas em instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), a SES (Secretaria Estadual da Saúde) recomenda aos municípios aplicar a bivalente em idosos com 70 anos ou mais nos postos de saúde.
“Considerando que a campanha em âmbito nacional começa oficialmente no próximo dia 27 e que o sistema de informações nacional só poderá ser abastecido a partir desta data, a recomendação do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde) é de restringir a aplicação de doses da vacina bivalente em um ou, no máximo, dois postos de saúde por município”, disse o governo do Estado.
Para receber essa dose, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação contra covid-19, composto pelas duas primeiras doses.
A vacina bivalente conta com cepas atualizadas contra o coronavírus, protegendo contra as duas maiores variações da Ômicron, que registraram o maior número de casos na última grande onda em nível nacional.
“Por ser mais específica, essa vacina tem maior potencial de desenvolver imunidade, principalmente naquelas pessoas com um sistema imunológico mais enfraquecido”, enfatizou a diretora do Cevs, Tani Ranieri.
Etapas
Fase 1: pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (abrigados e os trabalhadores dessas instituições); imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2: pessoas entre 60 e 69 anos;
Fase 3: Gestantes e puérperas;
Fase 4: Trabalhadores da saúde;
Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.
As pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes e não iniciaram a vacinação, ou que estão com o esquema vacinal para sua faixa etária incompleto, deverão completá-lo com as vacinas monovalentes.