A perícia do caso da menina de dois anos levada já sem vida a um hospital confirmou que as causas da morte foram hemorragia e traumatismo craniano. O caso ocorreu em Santa Vitória do Palmar, na Região Sul do Estado, no último domingo (6).
Suspeitos do crime, a mãe biológica, de 26 anos, e o padrasto, de 24, foram presos em flagrante delito. Eles são investigados por homicídio qualificado.
O casal estava junto a cerca de cinco meses. Conforme a Polícia Civil, os dois detidos levaram a menina desacordada até a Santa Casa de Santa Vitória do Palmar por volta de meio-dia de domingo.
Na oitiva, eles alegaram que tinham dado um medicamento para anemia à criança e que, por isso, ela teria ficado desacordada. No entanto, os médicos identificaram que a bebê já estava morta quando deu entrada no hospital.
Ao serem ouvidos pelo Conselho Tutelar do município, os detidos admitiram também que eram responsáveis por mais uma filha. Eles alegaram que não tinham agredido as menores, apenas dado “uma chinelada” em uma delas.
O Conselho Tutelar foi até a residência, na localidade de Arroito, interior do município, e encontrou a menina de 3 anos trancada em um quarto. Ela estava desacordada, rodeada por vômito.
Assim como a irmã que morreu, ela tinha sinais de violência. Foram identificados hematomas no rosto, lesões nos braços, nas costas e nas pernas.
A menina de três anos também foi conduzida ao Hospital. Depois, foi levada para uma casa de passagem em Santa Vitória do Palmar.