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Taxa de desemprego recua para 9,1%, com número elevado de trabalhadores informais

O número de desempregados do país é estimado em 9,9 milhões de pessoas. Trabalhadores informais, sem carteira assinada, somam 13,1 milhões.

A taxa de desemprego recuou para 9,1% no País no período de maio a julho de 2022. O índice aponta recuo de 1,4 ponto percentual em relação ao trimestre de fevereiro a abril também deste ano. Já em relação ao período de maio a julho do ano passado o recuo é de 4,6 ponto percentual.

O número de desempregados do país é estimado em 9,9 milhões de pessoas. Esse é o menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, recuando 12,9% no trimestre e 31,4% no ano.

O rendimento real habitual (R$ 2.693) cresceu 2,9% em relação ao trimestre anterior e caiu 2,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 260,7 bilhões) cresceu 5,3% frente ao trimestre anterior e 6,1% na comparação anual.

A retração na taxa de desemprego é puxada pela informalidade. Houve novo crescimento no grupo de pessoas sem carteira assinada no setor privado. São 13,1 milhões de pessoas nesta situação. O crescimento foi de 4,8% no trimestre (mais 601 mil pessoas) e 19,8% (2,2 milhões de pessoas) no ano.

Segundo o IBGE, trabalhadores informais são 39,8% da força de trabalho no país. Houve variação negativa ao longo do período, quando eram 40,1% no trimestre anterior e 40,2% no mesmo trimestre de 2021.

A população desalentada (4,2 milhões de pessoas) caiu 5,0% em relação ao trimestre anterior (menos 221 mil pessoas) e 19,8% (menos 1,0 milhão de pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,7%) caiu 0,2 p.p. frente ao trimestre anterior e 1,0 p.p. frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 35,8 milhões, subindo 1,6% (555 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 10,0% (mais 3,3 milhões de pessoas) na comparação anual.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a Pnad. O menor índice de desemprego do país na série histórica foi registrado em 2014, quando a taxa chegou a 6,5%.