Morreu, aos 78 anos de idade, Paulo Sant’Ana. A quarta-feira de vitória tricolor é, também, a da tristeza pela despedida de um dos grandes cronistas gaúchos e um dos mais fanáticos gremistas de toda a história do clube.
A morte, que ocorreu no Moinhos de Vento, em Porto Alegre, foi divulgada pelo jornal Zero Hora, onde Sant’Ana trabalhou por mais de 40 anos. A causa, conforme informou o comentarista e amigo Cláudio Brito na Rádio Gaúcha foi parada cardíaca.
Nascido em 15 de junho de 1939, em Porto Alegre, Sant’Ana foi quase de tudo antes de ir parar no periódico porto-alegrense que, naquela época, ficava atrás do império da rua Caldas Júnior, comandado por Breno Caldas. Contratado para ser colunista de esportes em ZH, o jornalista também começou a participar da programação da Rádio Gaúcha, onde ajudou a criar o programa “Sala de Redação”. Dali em diante, o time que Sant’Ana fazia parte tornou a Rede Brasil Sul uma gigante da comunicação nos anos 1980.
Entre suas profissões, foi feirante e inspetor de polícia antes de ir parar no jornalismo. Por três décadas, além da rádio e do jornal, apresentou o “Jornal do Almoço”, na RBS TV. Por mais de 20 anos, fez comentários irreverentes, com a vez que levou um peixe para o estúdio ou quando se vestiu de baiana.
Nos anos 1990, assumiu a última página de ZH, onde escrevia crônicas do cotidiano. Desde 2014, Sant’Ana escrevia apenas uma coluna dominical em Zero Hora.
O velório ocorre no hall do Portão A da Arena, aberto ao público desde às 11h. A entrada ocorre pela rampa Oeste. Às 17h acontece o sepultamento no Cemitério Ecumênico João XXIII.