Foram suspensas, por tempo indeterminado, pela advogada Alessandra Dellatorre, de 29 anos. Ela desapareceu no início da tarde de sábado (16), quando fazia uma caminhada, em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Ela vestia calça preta, moletom preto e estava com o cabelo preso.
A procura pelo paradeiro dela foram interrompidas após a conclusão de uma varredura na área conhecida como Matão, localizada no limite entre São Leopoldo e Sapucaia do Sul. O local é parte de uma Reserva Florestal, chamada Padre Balduino Rambo. Além da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros, participaram das buscas a Brigada Militar e o Exército Brasileiro, por meio do 16º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado.
Câmeras de segurança registraram o momento em que Alessandra entra na área de mata. No entanto, a Polícia não sabe dizer quando ou se ela saiu da região.
Imagens de câmeras de videomonitoramento analisadas pela Polícia Civil mostram Alessandra andando pelo bairro. A gravação mostra a advogada caminhando, de costas para o ângulo da câmera, e ingressando à esquerda numa esquina. O relógio do equipamento marca 14h49 da tarde.
Dez minutos depois, as 14h59, ela é vista gravada por outro equipamento que pertence a um estabelecimento comercial, localizado na avenida Unisinos, em frente ao 16º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado. Depois, não há mais imagens da jovem. Uma testemunha, um idoso que vive na região, diz ter visto Alessandra por volta das 15h30 na região de mata.
A Brigada Militar investiga ainda um relato de moradores de Sapucaia do Sul que teriam visto uma mulher, com as mesmas características físicas, no sábado à tarde.
Alessandra estava sem documentos e celular quando desapareceu. Familiares disseram à polícia que a advogada tinha o costume de sair para fazer caminhadas. No entanto, nunca havia feito o caminho percorrido no último sábado.
Quem tiver pistas sobre o paradeiro de Alessandra deve ligar para a Polícia Civil pelo número 0800-642-0121.