É de conhecimento de todos que a principal fonte de vitamina D no nosso organismo é proveniente do sol.
Mas, no inverno, com dias mais frios e curtos, a tendência é que as pessoas fiquem menos tempo expostas à luz solar e, com isso, nosso organismo também tende a ficar com baixos índices de vitamina D.
De acordo a nutricionista Priscila Gontijo Correa, também é importante ressaltar que, mesmo quando em contato com o sol, não é possível saber a quantidade de vitamina que foi produzida pelo organismo.
“Desta forma, não temos como saber quanto nosso corpo está absorvendo diariamente e isso pode ser um problema, especialmente para aqueles que precisam absorver quantidades maiores de vitamina D para cuidar de alguma deficiência”, explica.
E essa dificuldade de saber se o corpo está absorvendo a quantidade necessária do nutriente durante o inverno é ainda maior.
A baixa quantidade de vitamina D no corpo pode causar diversos problemas de saúde, a curto e longo prazo, como dores nas costas e músculos, problemas cardíacos, osteoporose e doenças autoimunes.
Segundo a nutricionista, também é importante ficar atento aos sinais de deficiência da vitamina D, que podem incluir: gripes e resfriados constantes, queda de cabelo, além de cansaço e desânimo.
“Por isso, recomendamos que, especialmente no inverno, as pessoas busquem outras fontes de vitamina D, como determinados alimentos e, também, suplementação”, afirma Priscila.
Fontes de vitamina D
As principais fontes de vitamina D em alimentos são os peixes gordurosos, como o salmão, cavala, arenque e óleo de fígado de bacalhau, além de microrganismos como os fungos, leveduras e cogumelos, como o shitake.
“Apesar de saudáveis e importantes na dieta diária, frutas, legumes ou verduras não são alimentos ricos em vitamina D. Já ovos, leites e seus derivados (como queijos, iogurte e margarina) só são fontes de vitamina D quando fortificados com o nutriente, informação que deve estar contida no rótulo nutricional do alimento”, explica a nutricionista.