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Polícia Civil desarticula quadrilha que roubou carros de luxo em Porto Alegre

Alvos da operação são três indivíduos que roubaram carros de luxo e dinheiro de um médico de Porto Alegre.

A Polícia Civil gaúcha deflagrou, nesta quinta-feira (2), uma operação contra indivíduos que roubaram carros de luxo e dinheiro de um médico de Porto Alegre. A ação visa a busca de provas e a identificação do terceiro suspeito de participação no crime. Outros dois já haviam sido presos no interior de São Paulo, quando assaltavam um hotel. O terceiro, um homem de 37 anos, foi capturado durante a operação.

O homem preso hoje já havia sido capturado outras vezes por roubo de veículo, sendo a última em janeiro desse ano. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Morro da Cruz, no bairro São José, no Condomínio Princesa Isabel, conhecido como Carandiru, no bairro Azenha e no Beco do Guaranha, no bairro Praia de Belas.

Relógios roubados da vítima. Foto: Polícia Civil / Divulgação

O preso, que será submetido a reconhecimento pessoal por parte das vítimas, na sede do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), poderá responder por roubos de veículos, porte ilegal de armas de fogo, associação criminosa armada, receptações de carros roubados e adulteração de sinais identificadores.

O grupo, que atua sempre mediante o emprego de armas de fogo, agia em vários bairros de Porto Alegre. A quardrilha foi descoberta após um médico ser assaltado no Aeroporto Internacional Salgado Filho no dia 20 de abril. Os três criminosos investigados obtiveram informações privilegiadas sobre o patrimônio do profissional. Depois, fizeram ele refém no estacionamento do aeroporto, onde roubaram seu Porsche avaliado em R$ 730 mil.

Em seguida, os suspeitos teriam ido junto com o médico até a casa dele, localizada no bairro Chácara das Pedras, para roubar outro carro, um Volvo avaliado em R$ 280 mil e mais R$ 700 mil em joias, além de um relógio Rolex.

A vítima, que havia sido deixada amordaçada em um cômodo da casa, conseguiu se libertar e chamar a Polícia. Os veículos foram recuperados pela Polícia no mesmo, mas não houve prisões na época. Roupas utilizadas por um dos suspeitos do crime foram apreendidas.

Mesmo assim, a investigação prosseguiu e conseguiu identificar dois dos três integrantes da organização criminosa por meio de digitais e obteve ordens judiciais de prisão e busca para o terceiro integrante da quadrilha. Os presos pelo assalto ao hotel em São Paulo já possuem antecedentes pela prática de roubos majorados e porte ilegal de armas de fogo. Caso venham a ser condenados no Rio Grande do Sul, poderão pegar até 20 anos de reclusão.