O homem que matou um policial civil durante uma operação em 23 de junho de 2017 foi condenado a 80 anos e cinco meses de prisão. Maicon de Mello Rosa respondia pelo homicídio qualificado do policial, mais três tentativas de homicídio, tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo, receptação e organização criminosa. Além dele, outros quatro réus foram julgados.
O assassinato do escrivão e chefe da investigação da 2ª Delegacia de Polícia de Gravataí Rodrigo Wilsen da Silveira ocorreu durante cumprimento de um mandado em um condomínio residencial de Gravataí. Ele havia ingressado em uma unidade habitacional quando foi atingido, na cabeça, por um disparo de arma de fogo. Silveira chegou a ser conduzido para o hospital de Gravataí, mas não resistiu aos ferimentos.
Conforme a denúncia do Ministério Público, o réu Maicon de Mello Rosa foi quem atirou contra o policial. Ele foi acusado pelos crimes de homicídio qualificado consumado e por três homicídios qualificados tentados contra outros policiais que acompanhavam o escrivão.
Além dele, os réus Marcos Leandro Marques Fortunato, Guilherme Santos da Silva, Alecsandro da Silva Borges e Cristiane da Silva Borges foram acusados pelos crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e munições de uso permitido, porte ilegal de arma de fogo e de munições de uso restrito, receptação e organização criminosa. A ré Dirce Terezinha da Silva Borges, mãe da ré Cristiane e avó de Alecsandro faleceu em 13 de setembro de 2019. Todos os réus já estavam presos.
Marcos Leandro Marques Fortunato e Guilherme Santos da Silva foram condenados a 19 anos e 9 meses de reclusão; Alecsandro da Silva Borges foi condenado a 19 anos e 7 meses de reclusão; e Cristiane da Silva Borges foi condenada a 21 anos e 9 meses de reclusão.