RS tem 32 casos suspeitos de zika e um confirmado de dengue

A SES (Secretaria Estadual da Saúde) confirmou hoje (15) que o RS tem 32 casos suspeitos de zika vírus e um confirmado de dengue. A partir de hoje, o Governo do Estado monitora todas as ações a partir de uma sala de monitoramento no CAFF (Centro Administrativo Fernando Ferrari), em Porto Alegre.
Já foram notificados 108 casos suspeitos de dengue no Estado, sendo apenas um caso confirmado e contraído fora do Rio Grande do Sul. Todas as sextas-feiras a SES divulgará um balanço atualizado sobre os casos de dengue, zika e chikungunya.
O Rio Grande do Sul receberá reforço de mais de 10 mil agentes comunitários de Saúde no combate ao Aedes aegypti, que executarão ações de combate aos criadouros do mosquito e de orientação sobre as doenças transmitidas durante as visitas domiciliares.
A sala de gestão é uma determinação do governo federal para que todos os estados possam monitorar e acompanhar os casos. O espaço é coordenado pela SES e conta com o apoio das demais secretarias do governo e representantes do Ministério da Saúde, Simers (Sindicato Médico do Estado), UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), MP/RS (Ministério Público), Conselho das Secretarias Municipais de Saúde, SMS (Secretaria Municipal de Saúde) de Porto Alegre, Exército Brasileiro e ARI (Associação Riograndense de Imprensa).
Além da sala de monitoramento, também foi apresentado o aplicativo de celular desenvolvimento para a população, que estará disponível na semana que vem, pelo qual podem ser feitas denúncias de foco do mosquito, além de informações sobre prevenção e doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

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Casos no Estado

Em 2015, foram 4.065 casos notificados de dengue, 1.277 confirmados e 1.044 autóctones (contraídos fora do estado), sendo a Região Nordeste onde tem maior incidência de dengue. Foram 24 casos suspeitos de zika vírus e nenhum confirmado. De febre de chikungunya também não há registro.
No Rio Grande do Sul um caso de microcefalia já foi confirmado pelo critério clínico-epidemiológico, no município de Esteio, na Região Metropolitana, relacionado a uma possível infecção pelo zika. A microcefalia é uma má-formação congênita, na qual os bebês nascem com perímetro cefálico menor de 32 cm.