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Empresa gaúcha lança projeto para capacitar cooperativas de reciclagem e aumentar volume de coleta de plástico

O programa já fechou parceria com cinco cooperativas de reciclagem no Rio Grande do Sul, para oferecer treinamentos e orientações.

A Plastiweber, empresa gaúcha de soluções sustentáveis em plástico, acaba de lançar o projeto Cooperativa Mais Circular, com o objetivo de fortalecer a cadeia de coleta de plástico pós-consumo.

O programa já fechou parceria com cinco cooperativas de reciclagem no Rio Grande do Sul, para oferecer treinamentos e orientações aos funcionários administrativos e operacionais destes centros.

Através da iniciativa, a empresa homologa as cooperativas como fornecedoras e compra o plástico pelo preço de mercado, ajudando-as a melhorar os resultados de venda e a crescer cada vez mais.

Através da atual estrutura do Cooperativa Mais Circular, a Plastiweber já beneficia cerca de 200 trabalhadores de reciclagem e consegue coletar, junto às cooperativas, uma média de 270 toneladas de plástico ao ano – número que corresponde a 3% do total de material processado pela empresa hoje.

A quase totalidade do volume restante é reciclado a partir de processos de logística reversa com outros parceiros.

A meta da companhia para o próximo ano é expandir o programa, ter parcerias com 25 cooperativas, envolver cerca de mil coletores no trabalho e bater a marca de três mil toneladas de plástico compradas por ano nestes pontos.

Além dos treinamentos e capacitações, a Plastiweber também conecta as cooperativas com compradores que pagam valores mais altos pelo resíduo, apresenta os catadores a outros projetos e empresas que oferecem
bonificações por volume de material entregue, orienta na busca por incentivos fiscais e cursos de capacitação.

Para a gestora do projeto, Andréia Queiroz, alcançar escala no contexto da economia circular só é possível com a qualificação de todos os atores da cadeia.

“Como uma empresa que trabalha com a reciclagem do plástico, nós precisamos de um volume cada vez maior de material para expandir nossas operações, chamar a atenção da indústria para o valor da resina reciclada e consolidar a lógica circular no sistema produtivo. Desse modo, não podemos ignorar que parte essencial do processo está nas cooperativas de reciclagem, com o trabalho dos profissionais que
coletam e nos vendem o plástico”, ressaltou.

“Por isso, queremos ajudar a estruturar melhor a operação, capacitar as equipes administrativas, dar insights do mercado e educar os funcionários para potencializar a operação. É uma forma de valorizar o setor e fortalecer os elos necessários à circularidade”, completou.