Inaugurado em abril deste ano, o Instituto de Cirurgia Robótica Helda Gerdau Johannpeter da Santa Casa de Porto Alegre alcançou a marca de 100 procedimentos cirúrgicos realizados na instituição.
“Muito mais que um número, são vidas transformadas pela qualidade dos nossos profissionais somada à tecnologia de ponta”, destacou o cirurgião André Vicente Bigolin. Ele é coordenador do Centro de Treinamento em Cirurgia Robótica da Santa Casa.
Com maior precisão, favorecendo a recuperação dos pacientes, as cirurgias assistidas por robô representam um importante e inovador avanço tecnológico para a medicina.
Na Santa Casa, o serviço já é uma realidade desde maio deste ano, quando foi realizado o primeiro procedimento cirúrgico na área com o uso do Robô Da Vinci XI, cuja versão de atualização é a mais moderna do Rio Grande do Sul.
“Realizamos procedimentos em diversas especialidades e muitos deles, pioneiros e inovadores. Essa conquista marca não só o início de um projeto grandioso, mas também reforça a excelência dos profissionais envolvidos, incansáveis na busca pela melhor qualificação”, frisou André Bigolin.
Como explica o cirurgião Giovani Pioner, responsável por realizar o centésimo procedimento cirúrgico da Santa Casa, o uso do robô permite alcançar espaços que as mãos humanas têm mais dificuldade, proporcionando um procedimento menos invasivo.
“Na nefrectomia parcial, que é o procedimento que realizamos hoje, depois da remoção do tumor precisamos reconstruir o rim restante. Então, a mobilidade do robô e a agilidade do movimento que ele oferece, permite além de um resultado melhor, uma reconstrução desse rim muito mais rápida”, ressaltou Pioner.