Um homem de 20 anos foi preso, na noite de terça-feira (2), após confessar que agrediu fisicamente a enteada de 4 anos. O caso de violência doméstica ocorreu no bairro Restinga, na zona sul de Porto Alegre. A criança teve lesões nas orelhas por causa dos fortes puxões que sofreu e há suspeita de traumatismo craniano. Ela será submetida a exames complementares e para identificar necessidade de cirurgia.
Conforme a Brigada Militar, a corporação foi acionada por profissionais de saúde do Hospital da Restinga e Extremo Sul. Eles desconfiaram dos ferimentos de uma menina de 4 anos de idade, que havia dado entrada no local trazida pela mãe. A pequena apresentava lesões nas orelhas, estava com um olho roxo e, também, manchas roxas nas pernas.
A mulher, que tem 17 anos, disse aos médicos que buscou atendimento após encontrar a filha com ferimentos. Quando os brigadianos chegaram, ela explicou que estava trabalhando e havia deixado a menina e outro filho, de 5 anos, em casa com o companheiro. Por volta das 14h da tarde de terça-feira (2), recebeu uma mensagem do homem, afirmando que a menina havia se machucado após, supostamente, “bater na geladeira da casa”. Quando ela chegou na residência, no fim da tarde, decidiu levá-la no hospital porque percebeu que os ferimentos eram graves.
Exames identificaram graves lesões nas orelhas da criança, que foi submetida a exames no Hospital da Restinga. Há suspeita de traumatismo craniano e, por isso, a menina será submetida a uma tomografia. Ela também deve receber acompanhamento psicológico depois que se recuperar fisicamente.
Buscas foram realizadas na residência onde os dois moram, no Acesso T Três, na Restinga. O homem foi confrontado pelos policiais e acabou confessando que puxou a criança pelas orelhas porque não queria que ela bebesse refrigerante. Ele foi detido em flagrante delito e encaminhado à 2ª DPPA (Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento). O indivíduo, de 20 anos, tem passagens por desacato e tráfico de drogas.
Após o registro policial, o preso foi encaminhado a um centro de triagem de presos. Ele deve responder por lesão corporal. O caso será investigado pela DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).