O registro de casos pontuais de febre amarela no Rio Grande do Sul, atingindo principalmente bugios, mantêm atentas, em São Borja, as autoridades na área de saúde.
“Por isso, a população está sendo orientada a ações de prevenção. Nas áreas rurais, contudo, há duas semanas é realizado censo para saber quais as pessoas estão vacinadas ou precisam de imunização”, disse a Prefeitura de São Borja.
A enfermeira Caren Vidal, diretora da Central de Vacinas da Secretaria Municipal de Saúde, explica que esta atenção maior em áreas rurais se justifica.
Segundo ela, a febre amarela do tipo silvestre é registrada principalmente nessas áreas rurais, onde também é maior a presença de bugios, primatas que são hospedeiros e sentinelas para a transmissão da doença.
Conforme a prefeitura, quem no interior do município for identificado sem vacina ou que não tenha controle da aplicação, recebe a dose preventiva através da unidade móvel da Saúde municipal. Os agentes comunitários de saúde, nas visitas às residências, estão orientando as pessoas.
“Aqueles não vacinadas ou que não saibam da rotina de controle vacinal são recomendadas, como uma ação de rotina, procurar a Central de Vacinas. Quanto a pessoas com 60 anos ou mais, a vacina somente pode ser aplicada sob orientação médica”, ressaltou a prefeitura.
“Também entre as ações de prevenção que estão sendo realizadas, as enfermeiras e agentes de saúde de todas as ESFs da cidade já receberam treinamento sobre febre amarela”, finalizou.
Vacina
A vacina da febre amarela está disponível de segunda a sexta-feira em todas as ESFs, exceto na ESF 15, e na Central de Vacinas, no antigo hospital São Francisco.
A Central de Vacinas funciona das 7h às 12h e das 13h às 16h e as ESFs funcionam das 7h30min às 11h30min e das 13h às 17h.