Mulher é presa após confessar que dopou e jogou corpo do filho em rio em Imbé, no Litoral Norte

A criança segue desaparecida e o Corpo de Bombeiros faz buscas pelo menino na manhã desta sexta (30) em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

A Polícia Civil prendeu uma mulher em flagrante delito após ela confessar que dopou e jogou o corpo do próprio filho, de 7 anos, em um rio. O caso ocorreu em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, na noite de quinta-feira (29). A criança segue desaparecida e o Corpo de Bombeiros faz buscas pelo menino na manhã desta sexta (30).

Conforme o delegado Antônio Carlos Ratcz, que preside a investigação, a mulher buscou a Delegacia de Polícia para registrar o desaparecimento do menino. No entanto, quando foi questionada de como ele teria sumido, acabou confessando que dopou a criança com um antidepressivo e a colocou dentro de uma mala com rodinhas. Depois, saiu de casa, na área central de Imbé, e foi até o rio Tramandaí.

A mulher afirmou que tirou o corpo do menino da mala e o jogou no rio, em uma das noites mais frias do ano de 2021 no Rio Grande do Sul. Aos policiais, ela afirmou que não sabe se o menino estaria vivo ou morto. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas não encontrou nenhum indício da criança na noite de ontem (29). As buscas prosseguem na manhã desta sexta-feira.

A companheira da mulher foi ouvida, mas não teve a prisão decretada. A Polícia Civil acredita que, embora ela tenha testemunhado o crime, não tivesse total ciência da gravidade. O delegado percebeu indícios de que a companheira da autora do crime sofra de problemas mentais, mas sua eventual participação será investigada. O pai da criança ainda não foi localizado.

Mãe confessa abusos e cárcere

Ao ser questionada pelos policiais por qual motivo teria dopado o filho, a mulher respondeu que ele era teimoso e que se recusava a comer. Ela confessou que já teria feito várias torturas tanto físicas quanto psicológicas contra a criança. A mulher ainda afirmou que já tinha preparado até uma peça na casa onde viviam para acorrentar o filho com cadeados.

O menino, que não teve a identidade divulgada, seria o único filho dela. Diante das confissões, a Polícia Civil vai pedir a prisão preventiva da mulher.

A defesa da mulher ainda não foi localizada.