Em seu discurso durante a cerimônia de posse realizada nesta quinta-feira (1), a presidenta reeleita Dilma Rousseff destacou seu compromisso com os direitos trabalhistas e afirmou que a prioridade de seu novo governo será a educação, sob o lema “Brasil, pátria educadora”. Dilma acredita que o principal recado do povo brasileiro ao seu novo governo é o de mudança.
“Fui reconduzida à presidência para continuar as grandes mudanças do país e não trairei esse chamado”, afirmou e destacou que para que essas mudanças “dependem da estabilidade e da credibilidade da economia”.
Dilma prometeu criar um ambiente mais favorável aos negócios, atividade produtiva e investimento externo e fazer o Brasil voltar a crescer com o ajuste nas contas públicas com o “menor sacrifício possível para a população”. “Estou disposta a mobilizar todo o povo brasileiro a estar disposto nessa nova arrancada sem revogar direitos conquistados ou direitos sociais assumidos”, afirmou.
Ela garantiu que manterá todos os direitos trabalhistas e previdenciários e acenou com a manutenção do emprego e valorização do salário mínimo mas destacou a necessidade de corrigir “distorções e eventuais excessos”. Na última segunda-feira (29) o governo anunciou mudanças nas regras de concessão de benefícios ao trabalhador e sofreu críticas de entidades de classe.
Educação
A presidenta anunciou que a educação será a prioridade de seu novo mandato e prometeu “democratizar o acesso a um ensino de qualidade em todos os níveis da população”. Para isso anunciou que a educação comecará a receber “níveis mais expressivos de recusos” e prometeu expandir o acesso a creches e pré escolas e universalizar até 2016 o acesso à pré-escola para crianças de 4 e 5 anos, uma das metas previstas no Plano Nacional de Educação, que passa a vigorar em 2015.
Após quase quatro anos de idas e vindas no Congresso Nacional, os parlamentares aprovaram o Projeto de Lei 8035/10, que estabelece metas e prioridades para a educação para os próximos dez anos.
Em seu discurso de posse, Dilma também prometeu efetivar mudanças curriculares e aprimorara a educação dos professores, que considerou como uma “área frágil em nosso sitema educacional”. Outras promessas para a área foram alfabetização na idade certa e educação em tempo integral.
Cotidiano