O governo federal anunciou nesta segunda-feira (5) a prorrogação do auxílio emergencial 2021 por mais três meses. A ajuda é destinada a famílias de baixa renda afetadas pela pandemia da Covid-19. O calendário dos pagamentos ainda não foi divulgado pelo governo, mas deve ocorrer entre agosto e outubro.
A extensão ocorre por decreto assinado pelo presidente da República. Com a normativa, foi aberto um crédito extraordinário de recursos ao Ministério da Cidadania, responsável pela concessão do benefício.
A atual etapa do auxílio emergencial começou a ser paga em abril deste ano e tem quatro parcelas. O auxílio seria encerrado em julho. Após essa nova fase do auxílio emergencial, o governo pretende lançar o novo Bolsa Família.
Regras
A nova edição do auxílio deverá ser concedida nas mesmas faixas atuais: de R$ 150 a R$ 375, mas os valores ainda não foram anunciados. Hoje, mulheres chefes de família monoparental têm direito a R$ 375, e indivíduos que moram sozinhos (ou seja, família unipessoal) recebem apenas R$ 150 mensais. Outros beneficiários recebem R$ 250.
O auxílio também deverá seguir sendo pago a uma pessoa por família. Anteriormente, dois membros de um mesmo grupo familiar podiam se beneficiar, segundo legislação publicada pelo governo em abril.
As primeiras edições do auxílio tinham um valor superior, de R$ 600, podendo chegar a até R$ 1.200.
Quem pode receber?
É preciso atender uma série de critérios para receber o novo auxílio:
- ter recebido o auxílio emergencial em 2020
- ser trabalhador informal ou beneficiário do Bolsa Família
- ter renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300)
- ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 550)
(Com informações do Metrópoles)