O gabinete de crise do governo do Rio Grande do Sul pediu que as regiões de Erechim, Palmeira das Missões, Cachoeira do Sul e Cruz Alta reforcem as restrições de atividades no enfrentamento da pandemia de covid-19.
A decisão saiu após reunião nesta segunda-feira (14). Segundo o governo do Estado, essas regiões apresentam números da pandemia acima da média do Rio Grande do Sul na última semana.
Na região de Erechim, a taxa de ocupação em leitos de UTIs neste domingo (13) é de 87,7% – restam, ainda, sete leitos livres de UTI. A taxa de mortalidade acumulada nos últimos sete dias foi de seis óbitos a cada 100 mil habitantes.
A incidência de novos casos confirmados para covid-19 em Erechim é maior que a média estadual – 507,4 casos por 100 mil habitantes na última semana. No Estado, essa incidência foi de 341,1 a cada 100 mil habitantes, de acordo com o governo gaúcho.
Na região Covid de Palmeira das Missões, a incidência de novos casos na última semana foi de 490 a cada 100 mil habitantes. É uma taxa maior que a do Estado, de 341,1 casos a cada 100 mil habitantes na última semana.
A taxa de mortalidade acumulada de Palmeira das Missões – 9,3 a cada 100 mil habitantes na última semana – também foi maior que a do RS, de 7,7. Além disso, a taxa de ocupação de leitos de UTI na região está em 112% – isso significa que todos os leitos estão ocupados e há déficit de seis vagas nesse tipo de leito.
Em Cachoeira do Sul, a incidência de novos casos na última semana foi de 501,9 a cada 100 mil habitantes. É uma taxa maior que a do Estado, de 341,1 casos a cada 100 mil habitantes na última semana. A taxa de mortalidade acumulada de Cachoeira – 8,9 a cada 100 mil habitantes na última semana – ficou abaixo da média do Estado, de 7,7.
Mesmo assim, segundo o governo do Estado, a taxa de ocupação de leitos de UTI preocupa na região – está em 145%. Isso significa que todos os leitos estão ocupados e há déficit de nove vagas nesse tipo de leito.
Por fim, na região de Cruz Alta, a incidência de novos casos na última semana foi de 405 casos a cada 100 mil habitantes. É uma taxa maior que a do Estado, de 341,1 casos a cada 100 mil habitantes na última semana.
A taxa de mortalidade acumulada da região, de 13,8 a cada 100 mil habitantes na última semana, é maior que a do Rio Grande do Sul, de 7,7. A taxa de ocupação de leitos de UTI está em 88,1%.