Um adolescente de 17 anos confessou a morte brutal de um soldado do Exército encontrado morto na noite de domingo (16), em Montenegro, no Vale do Caí. Conforme a polícia, Marcelo Gabriel Lisboa Roxo, 23 anos, trabalhava como motorista do Uber.
O militar, que atuava nas horas vagas como condutor do aplicativo, teria sido chamado em São Leopoldo para ir até Maratá em uma viagem contratada pelo menor. No entanto, ao pegar o passageiro, o adolescente teria obrigado o motorista a entrar no porta-malas.
Após rodar por horas, o adolescente executou a vítima com tiros na cabeça. O carro usado por Roxo e a arma usada no crime ainda não foram encontrados. O celular, carteira e outros bens da vítima também estão desaparecidos e podem ajudar a elucidar o crime.
O menor foi apreendido na localidade de Costa da Serra, em Maratá, onde tem familiares, conforme a Polícia Civil. O caso é tratado como latrocínio pela polícia e pode ter sido premeditado. Centenas de motoristas que atuam para a Uber e a rival Cabify fizeram um protesto nesta tarde contra a insegurança.
Conforme o Exército, Roxo servia no 19º Batalhão de Infantaria Motorizada, com sede em São Leopoldo, cidade onde morava. A corporação informou que não é permitida atividade paralela para militares. A Uber não se manifestou sobre o caso.