O diretor nacional de Inteligência dos Estados Unidos, James Clapper, disse nesta segunda-feira (2) que, até o momento, não tem conhecimento de qualquer “prova direta” da ocorrência de um ato terrorista na queda do Airbus A321 russo, que caiu no sábado (31) no Egito.
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“Ainda não há qualquer prova direta de um envolvimento terrorista”, disse Clapper em uma conferência sobre segurança e defesa em Washington.
Clapper, que supervisiona a atividade das 16 agências de informação dos Estados Unidos, considerou “improvável” que o grupo extremista Estado Islâmico tenha capacidade para atingir um avião na altitude em que se encontrava o Airbus, mas acrescentou que “não descartaria” essa hipótese.
A companhia aérea do Airbus A321, que caiu no sábado na Península do Sinai, MetroJet (Kogalymavia), divulgou que o acidente foi em consequência de fatores externos e que nenhuma falha técnica poderia fazer com que um avião se partisse ao meio em pleno voo.
Tanto o Egito como a Rússia minimizaram o comunicado de um grupo egípcio ligado ao Estado Islâmico, que afirmou ter derrubado o avião.
A aeronave, que saiu da estância turística egípcia de Sharm el-Sheikh com destino a cidade russa de São Petersburgo, transportava 224 pessoas. Todos os passageiros e tripulantes morreram.
Cotidiano