Nesta sexta-feira (30), cerca de 1,3 mil caminhoneiros seguem parados no Porto de Rio Grande, no Sul do RS. O objetivo da manifestação é garantir o reajuste de 12% da tabela de frete. Os valores foram ajustados em fevereiro, mas até agora, não foram repassados pelas empresas de transporte. Já é o quarto dia consecutivo de protestos e paralisação dos serviços.
Os caminhoneiros só devem retornar aos trabalhos após a nova tabela entrar em vigor. Os veículos são responsáveis pela movimentação de contêineres na região portuária de Rio Grande. Os produtos que chegam pelo porto são levados para todo o Estado, e caso não sejam descarregados, podem gerar falta de matéria-prima nas indústrias.
Mobilizados desde terça-feira (27), os trabalhadores já participaram de negociações, todas sem nenhum acordo. Há motoristas parados em várias cidades da região, como Pelotas e Camaquã, entretanto, ninguém é impedido de entrar no Porto.
Os caminhoneiros alegam que os valores chegam a estar 20% abaixo do combinado, além de que, segundo os manifestantes, as transportadoras querem acabar com a tabela.
Conforme o Sindicam (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens de Rio Grande), a maioria das transportadoras já cumpriu o reajuste do frete. Mais de 60 estão instaladas na cidade.
Cotidiano