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Autoridades investigam presença e fazem monitoramento de peixes carnívoros no rio Jacuí

Nativas da Bacia do Rio Uruguai, a espécie carnívora, chamada de palometa, vem sendo encontrada em uma extensão de de 150 quilômetros do Rio Jacuí, entre Cachoeira do Sul e General Câmara

A Defesa Civil de Cachoeira do Sul, vai auxiliar o Ibama e a Sema (Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul) em uma pesquisa que irá avaliar a presença de piranhas vermelhas no rio Jacuí. Nativas da Bacia do rio Uruguai, a espécie carnívora, chamada de palometa, vem sendo encontrada em uma extensão de de 150 quilômetros do Rio Jacuí, entre Cachoeira do Sul e General Câmara.

O coordenador do órgão do município da região Central do Estado, Edson das Neves Júnior, explica que, de acordo com a Cobrade (Classificação Brasileira de Desastres), o aparecimento de espécies invasoras pode caracterizar uma Situação de Emergência. Ele diz que isso se configura quando infestações por animais alteram o equilíbrio ecológico de uma região, bacia hidrográfica ou bioma afetado por suas ações predatórias

A partir desta premissa, a Defesa Civil começa um trabalho de monitoramento. Uma equipe vai levar, de forma física, um formulário aos pescadores de Cachoeira do Sul. Mais tarde, esse processo será feito de forma on-line. O Coordenador Edson das Neves Júnior explica que os pescadores podem ter dificuldade com o formulário em um primeiro momento. Por isso será necessário um auxílio nessa fase do estudo.

Acompanhamento

O fenômeno das palometas já é fonte de preocupação do Governo Federal. Através do Ibama e com ajuda da Sema, as autoridades tentam entender como os peixes predadores foram parar no Jacuí. A principal suspeita até o momento é que elas tenham chegado até o Rio através de canais de irrigação.

Para produzir mais informações, foi criado um canal na internet para que qualquer cidadão pudesse relatar a presença de uma piranha vermelha no rio.