Fiscais da Seapdr (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural) estão indo a campo realizar o monitoramento da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis).
Eles estão coletando insetos e plantas com possíveis sintomas. Estão previstas amostragens em 150 municípios de todas as regiões do Rio Grande do Sul. As primeiras 15 amostras coletadas serão remetidas para o laboratório oficial do Ministério da Agricultura, em Goiás.
“O complexo de doenças caracterizado como enfezamento do milho, transmitido pela cigarrinha, pode dizimar grandes extensões de áreas de cultivo, devido à facilidade de disseminação, podendo ocasionar perdas de até 100% das lavouras. As épocas de semeadura mais tardias, ou milho safrinha, são os cenários de maior pressão de ataque”, detalha Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr.
O monitoramento teve início depois que a cigarrinha começou a causar danos às lavouras de milho nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e nos estados do Paraná e Santa Catarina.