Caminhoneiros articulam nova onda de paralisações em novembro

Um grupo de caminhoneiros afirma que os protestos que paralisaram o país entre fevereiro e março de 2015 irão retornar no dia 9 de novembro. Eles devem retornar encabeçados pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos. Os atos devem ser apoiado pelos movimentos “Vem pra Rua”, “Revoltados Online”, “Avança Brasil Maçons BR” e “Brasil Livre”.
Na pauta, além das reivindicações “que não foram cumpridas” pelo governo – como a anulação das multas referentes a manifestação do início do ano -, os movimentos querem a renúncia do governo de Dilma Rousseff. Em março, apenas no RS, mais de 70 pontos de estradas foram bloqueadas pelos caminhoneiros.
O Comando Nacional do Transporte, que programa a paralisação para o dia 9 de novembro, pede a “redução do óleo diesel; criação do frete minimo; anulação das multas nas nossas manifestações anteriores; reserva de mercado de 40% nas cargas onde o governo é agente pagador; refinanciamento onde todos os bancos aceitem; respeito as decisões do fórum do transporte que foi criado; liberação de crédito com juros subsidiados no valor de 50 mil reais para transportadores autônomos”.
As reivindicações prosseguem pedindo a “regulamentação da profissão de motorista; aposentadoria com 25 anos de contribuição e salário unificado em todo território nacional, bem como gratificações. Além de que o “fator previdenciário [deve] permanecer em 1% para as empresas de transporte de cargas”.