O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) – Núcleo Lavagem de Dinheiro, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, desencadeou nesta quarta-feira (24) a Operação Complex, para cumprimento de mandados de busca e apreensão e de indisponibilidade de bens.
A investigação tem como foco a lavagem de dinheiro com origem em atividades criminosas de facção estabelecida no Rio Grande do Sul, por meio de um emaranhado de empresas, especialmente de postos de combustíveis, que movimentaram dezenas de milhões de reais.
Foram cumpridas 27 ordens judiciais, sendo oito mandados de busca e apreensão e 19 medidas constritivas de indisponibilidade de veículos e bloqueio de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas nas cidades de Novo Hamburgo, Sapiranga, Bento Gonçalves e Itapema (SC).
Segundo o Ministério Público, até o momento, uma pessoa foi presa por porte ilegal de munição.
A ação ocorre em desdobramento das Operações Água e Magna Ópera, deflagradas em 2020, que resultaram na prisão de um dos principais líderes da facção criminosa e na indisponibilidade de diversos imóveis e veículos.