O Rio Grande do Sul ficou com sete regiões em bandeira vermelha nesta semana, dentro do modelo do Distanciamento Controlado.
O mapa definitivo da 28ª rodada foi divulgado nesta segunda-feira (16) pelo governo do Rio Grande do Sul.
Conforme o governo gaúcho, as regiões em bandeira vermelha são Novo Hamburgo, Santo Ângelo, Santa Rosa, Capão da Canoa, Canoas, Cruz Alta e Ijuí como risco alto para contágio para o novo coronavírus.
Já Porto Alegre, Passo Fundo, Guaíba e Caxias do Sul tiveram os seus pedidos de reconsideração aceitos pelo Gabinete de Crise e ficam com a bandeira laranja.
Além destes, Bagé, Erechim, Santa Maria, Uruguaiana, Taquara, Palmeiras das Missões, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Pelotas também estão classificados como risco médio para a contaminação.
Internações
O Governo do Estado ressaltou que em Porto Alegre os indicadores apontam para uma estabilidade na propagação da Covid-19 e na capacidade de atendimento.
“A taxa de ocupação de UTIs se encontra na faixa de 76%, com pressão maior sobre leitos de UTI da rede privada. O que mais pesou na média final foi a situação macrorregional (Novo Hamburgo, em especial) e estadual como um todo e por isso a equipe técnica entende como cabível deferir o pedido para que a região se mantenha na laranja”, disse o texto.
Já em Passo Fundo, o recurso foi aceito porque a região tem taxa de ocupação de leitos de UTI abaixo de 80% (79,4%) e, de leitos SUS, abaixo de 66,9%, apontou o Gabinete de Crise.
O recurso da região de Caxias do Sul foi aceito porque, apesar do aumento significativo desta semana, os indicadores são similares aos de outras semanas.
“A elevação foi mais forte nesta semana, porém ainda bastante abaixo de níveis históricos dos momentos em que a região esteve em bandeira vermelha por longo período, com posterior controle e retomada por maior período em bandeiras de menor risco. Hoje, a ocupação de leitos de UTI está em 66,8%.”
Em Guaíba, apesar da piora importante nos indicadores, a capacidade de leitos do local ainda é confortável. O aumento de casos não teria sido suficiente para pressionar o sistema, então com 58,7% de taxa de ocupação em UTI e 24,2% de leitos clínicos.
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