Cotidiano

Eleições 2020: 29 candidatos são alvos de crimes e 52 foram detidos 

De ontem (14) até as 13 horas de hoje (15), as forças de segurança pública de todo o país registraram ao menos 29 casos de supostos crimes cometidos contra candidatos a prefeitos e vereadores em todo o país.

Segundo o mais recente balanço que o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, quatro candidatos foram alvo de tentativa de homicídio. Outros quatro sofreram lesões corporais em situações associadas à disputa eleitoral que ocorre hoje, em mais de 5 mil cidades brasileiras. Ainda segundo o boletim, 21 candidatos sofreram ameaças nas últimas horas – cinco deles entre 11h e 13h de hoje.

Segundo o mais recente balanço divulgado pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, quatro candidatos foram alvo de tentativa de homicídio em municípios da Bahia, Maranhão, Minas Gerais e Paraíba. Outros quatro sofreram lesões corporais em situações associadas à disputa eleitoral que ocorre hoje, em mais de 5 mil cidades brasileiras. Ainda segundo o boletim, 21 candidatos sofreram ameaças nas últimas horas – cinco deles entre 11 horas e 13 horas de hoje.

Os nomes dos postulantes a um cargo público vítimas da violência não foram informados. O nome das localidades onde as ocorrências foram registradas também não foi divulgado.

De acordo com o balanço, 52 candidatos cujos nomes também não foram confirmados e 515 eleitores foram detidos ou conduzidos a delegacias em todo o país. Mais cedo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que, até as 11h de hoje, 13 candidatos já tinham sido presos e outros dez flagrados em algum tipo de conduta irregular. Segundo o tribunal, a maioria destas ocorrências foi registrada em Minas Gerais; Goiás; Sergipe e São Paulo.

Além disto, segundo o boletim do centro integrado, agentes das forças de segurança pública registraram 720 ocorrências eleitorais até as 13 horas. A maioria delas relacionada à realização de boca de urna (285) – ou seja, fazer propaganda eleitoral e/ou distribuir material de propaganda política no dia da eleição. Em seguida vem a compra de votos (169); desobedecer ordens da Justiça Eleitoral (129); concentração (41) ou transporte irregular de eleitores (36).

Entre outros supostos crimes eleitorais, as autoridades também foram notificadas sobre 26 casos de atribuição de fatos ou informações mentirosas a candidatos, o que, no balanço do Centro Integrado, é classificado como divulgação de fake news. Também houve 39 casos com indícios de desinformação sobre o processo eleitoral. Até o início da tarde, 42 armas e pouco mais de R$ 418 mil em espécie, além de material de campanha e 126 veículos, tinham sido apreendidos. 

De acordo com o mais recente boletim, que é atualizado a cada duas horas, mais de 294 mil agentes públicos, incluindo militares das Forças Armadas, estão atuando para garantir a segurança das eleições municipais.

Às 15h30, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, e o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, devem se reunir nas dependências do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, em Brasília. Na sequência, os dois devem conversar com jornalistas sobre o andamento das eleições no país.