O acordo de compra está sujeito a condições precedentes relacionadas a marcos no avanço físico da unidade. Também foi acordada a elaboração de um novo plano de desenvolvimento (PD) para o campo de Tupi, onde o FPSO (unidade flutuante de armazenamento e transferência) seria originalmente utilizado.
Em nota, a Petrobras informou que a P-71, que está em fase final de construção no Estaleiro Jurong, no Espírito Santo, tem capacidade de produção de 150 mil barris de petróleo por dia (bpd) e será alocada no campo de Itapu.
A companhia explicou que, após o leilão do excedente da cessão onerosa, ocorrido em novembro de 2019, os direitos de produção do campo de Itaipu passaram a ser detidos integralmente pela Petrobras e que a alocação do FPSO P-71, no campo permitirá a antecipação do primeiro óleo em cerca de um ano.
Com o compromisso de venda da P-71, sujeito às condições precedentes, os sócios do Consórcio BM-S-11 no Brasil acordaram em elaborar um novo PD para Tupi, antigo campo de Lula, a ser entregue para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2021.
“Tal iniciativa busca implantar projetos complementares de desenvolvimento da produção resilientes a baixos preços de petróleo, permitindo aumentar ainda mais o fator de recuperação do campo, que é atualmente o maior produtor mundial em águas profundas e cuja produção acumulada já ultrapassou 2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe)”, informou a Petrobras.