A China anunciou na manhã desta sexta-feira (9) que aderiu à iniciativa global Covax Facility, liderada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e administrada pela Aliança Gavi, que visa acelerar os estudos para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus e também distribuir a imunização para mais de 90 países considerados pobres.
Segundo nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, divulgada pela agência oficial Xinhua, a decisão de Pequim de participar da ação é para dar um “passo importante no apoio do conceito de uma comunidade internacional que garanta a saúde de todos e para honrar o compromisso de transformar a vacina contra a Covid-19 como um bem público global”.
“Estamos cumprindo esse passo concreto para garantir uma distribuição igualitária das vacinas, sobretudo, nos países em desenvolvimento e espero que os países em melhor posição se unam e apoiem a Covax. A China, através da Covax, reforçará também a sua cooperação sobre as vacinas dos países envolvidos”, afirmou um dos porta-vozes do Ministério, Hua Chunying.
Além da China, a União Europeia, o Reino Unido, o Japão e o Brasil estão entre aqueles que aderiram à iniciativa. Ao todo, são cerca de 170 nações no projeto, sendo que 92 serão as que receberão a imunização. Os Estados Unidos anunciaram que não vão participar da iniciativa.
Ainda conforme o governo chinês, o país comprará vacinas para cerca de 15 milhões de cidadãos. O projeto está ajudando a acelerar pesquisas de 19 vacinas candidatas contra o novo coronavírus