A segurança na malha rodoviária estadual será reforçada a partir desta sexta-feira (9), com a reativação de controladores de velocidade em 13 estradas gaúchas.
Conhecidos como pardais, os dispositivos irão monitorar 93 faixas de tráfego no Rio Grande do Sul. Além desses aparelhos, foram implantadas 25 câmeras e 25 dispositivos leitores de placas, que auxiliarão no rastreamento de veículos roubados.
A manutenção e operação dos equipamentos será realizada pelas empresas Perkons e Fiscaltech, vencedoras do pregão eletrônico. Os contratos têm validade de dois anos, podendo ser prorrogados por igual período, e são fiscalizados pelo Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem).
“O principal objetivo é educar os motoristas, fazendo com que eles reduzam a velocidade nos locais onde os estudos apontam maior risco de acidentes”, afirma o secretário Juvir Costella. “O nosso foco é preservar vidas acima de tudo”, reforça.
Instalação
Os pardais instalados pela Perkons estão na ERS-030 (Osório – Tramandaí), ERS-040 (Viamão – Pinhal), ERS-122 (Portão – Caxias do Sul), ERS-239 (Novo Hamburgo – Rolante), ERS-240 (São Leopoldo – Montenegro), ERS-389 (Osório – Torres) e RSC-453 (Venâncio Aires – Tainhas).
A empresa receberá R$ 3,9 milhões pela fiscalização eletrônica nas sete estradas e pelas 16 câmeras e 16 dispositivos leitores de placas implantados.
Para a Fiscaltech, foi destinado R$ 1,9 milhão ao monitoramento de 25 faixas de tráfego nas seguintes rodovias: ERS-135 (Passo Fundo – Erechim), ERS-324 (Passo Fundo – Nova Prata), ERS-342 (Ijuí – Cruz Alta), RSC-153 (Passo Fundo – Tio Hugo), RSC-287 (Montenegro – Santa Maria) e ERS-122 (São Vendelino – Farroupilha).
Além disso, a empresa também é responsável por nove câmeras e nove dispositivos com leitores de placas.
“Apesar de os trechos serem divulgados e de as rodovias serem sinalizadas, não citamos os quilômetros exatos onde estão os pardais, que são equipamentos discretos. A finalidade é preservar a segurança dos usuários”, explica o diretor-geral do Daer, Luciano Faustino.
O dirigente explica que o diferencial dos contratos são os dispositivos leitores de placas, também chamados de OCRs. Eles cruzam os dados dos veículos com as informações da Secretaria da Segurança Pública do Estado.
“O sistema emite um alerta sonoro quando é identificada alguma irregularidade. Dessa forma, os agentes do Comando Rodoviário da Brigada Militar podem abordar indivíduos suspeitos”, salienta Faustino.
“É mais uma ferramenta que o Estado disponibiliza para combater a criminalidade”, sintetiza.
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