A história da duplicação da ERS-118 teve mais um capítulo nesta terça-feira (22). Foram liberados um viaduto e 3,5 quilômetros da estrada, no trecho de Sapucaia do Sul. A obra, projetada ainda nos anos 1990, se arrasta há 14 anos.
A elevada sobre a avenida coronel Theodomiro Porto da Fonseca fica no quilômetro três da 118. É a maior obra de arte – como é chamada esse tipo de estrutura – de toda a duplicação. Além dela, foram liberadas a interseção sob a elevada e os 3,5 quilômetros da duplicação no sentido BR-290 à BR-116, do km 5 ao km 1,5.
O trecho onde houve a liberação é um dos mais importantes da rodovia. Liga os municípios de Esteio e Sapucaia do Sul e por ser utilizado pelos moradores das duas cidades como rota de saída em direção às BRs 116 e 290.
“A ERS-118 é uma das mais importantes rodovias estaduais e a duplicação já vem fazendo a diferença na segurança viária para quem circula e mora por aqui”, afirmou o governador Eduardo Leite. “Essa é uma das nossas obras prioritárias e estará entregue à comunidade gaúcha até o fim de 2020”, garantiu o governador.
“A conclusão vai representar a possibilidade de novos investimentos na região e a comunidade local poderá ter mais segurança tanto na rotatória como no tráfego da 118”, destacou o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella.
Ainda falta o que fazer
A duplicação da rodovia abrange 21,5 km entre o entroncamento com a BR-116, em Sapucaia do Sul, até o entroncamento com a Freeway (BR-290), em Gravataí. Destes, 20 quilômetros da nova faixa de rodagem já estão concluídos.
De acordo com o diretor-geral Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem), Luciano Faustino, o viaduto sobre o Trensurb no km 1, em Sapucaia do Sul, deve ser inaugurado em outubro. Depois, o Daer pretende fazer a restauração total da pista antiga entre os quilômetros 0 e 5 e a conclusão do 1,5 km inicial.
“A 118 segue em obras. Vamos trabalhar para entregar a rodovia pronta, e toda duplicada, até o mês de dezembro, prometeu Faustino.