Cotidiano

Prefeitura de São Paulo adota home office permanente

A prefeitura de São Paulo decidiu adotar, em caráter permanente, o regime de teletrabalho, também conhecido como home office, para os servidores e empregados públicos efetivos da administração direta, autarquias e fundações do município. O decreto que institui o novo regime foi publicado ontem (15).

De acordo com a prefeitura, a estimativa é que a medida atinja, inicialmente, 25 mil dos 67 mil servidores e proporcione uma economia de R$ 1 bilhão, em sete anos, aos cofres públicos.

A economia, segundo a prefeitura, virá da redução dos gastos de escritório e também da diminuição de espaços alugados ou pertencentes à própria administração municipal.

Em nota, a prefeitura destaca que, desde que foi declarada situação de emergência na cidade, por causa da pandemia de covid-19, foram identificados ganhos ambientais com a redução da circulação de veículos de passeio, como queda da poluição, do consumo de energia elétrica, água, esgoto, papel e outros materiais e serviços.

Houve também significativa redução de despesas de custeio com a implantação do novo regime de trabalho, que teve a adesão dos servidores e empregados, acrescenta a nota.

A adesão ao novo regime é facultativa ao servidor que, para passar a ele, terá que assinar e cumprir um plano de trabalho. Segundo o decreto, caso as atividades programadas não sejam cumpridas, o funcionário poderá ser demitido. Os que aderirem ao teletrabalho terão de cumprir escala semanal de trabalho, permanecer disponíveis para contatos telefônicos, checar regularmente sua caixa de e-mail e comparecer ao órgão sempre que convocados.

O decreto, no entanto, proíbe o estabelecimento de dia da semana fixo para comparecimento presencial. “É necessária a alternância dos dias da semana que compõem a escala de trabalho para garantir maior efetividade na integração e troca de informações necessárias entre os membros das equipes”, diz ainda nota da prefeitura.

A partir de agora, a Secretaria Municipal de Gestão começar a fixar, por portaria, as diretrizes e normas gerais, incluindo as restrições à adesão e as condutas vedadas no teletrabalho.