Com maior procura, desemprego sobe para 8,6% no trimestre

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,6% no trimestre até julho de 2015, de acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua divulgados nesta terça-feira, 29, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado é maior do que o observado em igual período do ano passado, quando ficou em 6,9%.
No trimestre móvel até abril deste ano, a taxa havia sido de 8,0%. O número também é o maior desde o início da série histórica, iniciada em 2002.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.881,00 no trimestre até julho de 2015. O resultado representa alta de 2,0% em relação ao período de maio a julho de 2014 e recuo de 0,9% ante os três meses até abril deste ano. A comparação é feita com o trimestre até julho ante o trimestre até abril para que não haja repetição das informações coletadas, segundo o IBGE, já que a cada mês são visitados 33% dos domicílios da amostra.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 164,1 bilhões no trimestre até julho de 2015, alta de 2,3% ante igual período do ano passado e recuo de 0,9% ante o trimestre até abril deste ano.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação com periodicidade trimestral para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pnad anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.