A Seapdr (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural) do Rio Grande do Sul, junto com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), segue monitorando a nuvem de gafanhotos.
Segundo a Seapdr, os gafanhotos estão atualmente em território argentino, a 110 km do Rio Grande do Sul.
As altas temperaturas que devem permanecer no Estado pelo menos até amanhã (22) propiciam maior mobilidade dos gafanhotos. “Como foi observado no deslocamento da nuvem de cerca de 30 quilômetros só neste final de semana.”
“Nós estamos monitorando a região da fronteira com a Argentina e em contato direto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e com o governo argentino para verificar o tamanho e a velocidade de deslocamento da nuvem. Temos 11 fiscais envolvidos nesta tarefa”, afirma Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr.
A Mapa divulgou uma nota sobre o caso nesta segunda-feira (20). “A previsão é de que os insetos continuem a se movimentar para o sul, e que os ventos se mantenham na direção Norte-Sul indicando uma provável direção da nuvem rumo ao Uruguai”.
Segundo o Secretário da Agricultura, Covatti Filho, neste momento, o Plano Operacional da Secretaria da Agricultura está na fase de vigilância e monitoramento. Mas caso haja a entrada da nuvem no Rio Grande do Sul, as equipes devem agir rapidamente para executar as medidas de controle fitossanitário.
“Caso a nuvem chegue ao Estado, a estimativa é de grandes prejuízos para os produtores e as ações de contenção devem ser tomadas rapidamente para minimizar os impactos”, afirma Covatti.
Os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina estão em estado de emergência fitossanitária desde 25 de junho por determinação do Mapa. Segundo a Seapdr, a medida é preventiva e deve durar um ano.