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Estudos de nova ponte entre Imbé e Tramandaí estão parados em Brasília

A situação estrutural da ponte Giuseppe Garibaldi, que liga os municípios de Imbé e Tramandaí, vem preocupando o governo das duas cidades há muito tempo. Com o aval para início do projeto de construção de uma nova estrutura parado em Brasília há três meses, gestores do Litoral Norte se preocupam.

Na última quinta-feira (4), a precariedade da travessia ficou ainda mais evidente: uma parte da mureta de contenção da cabeceira sul da ponte cedeu enquanto um pescador se escorava no local. Ele não se feriu.

Após o incidente, os prefeitos dos dois municípios foram ao local e fizeram cobranças aos governos estadual e federal. O prefeito de Imbé, Pierre Emerim, relembrou que o contrato para liberação da contratação do projeto da nova ponte está parado em Brasília há mais de três meses.

O aval do Governo Federal é o último entrave para liberar a empresa Beck de Souza Engenharia – vencedora da licitação finalizada pela Prefeitura de Imbé em fevereiro deste ano – para iniciar os estudos. Por meio de parceria com o Ministério da Integração Nacional, a União liberou R$ 2,7 milhões para elaboração do projeto da nova travessia, além de estudo do traçado de engenharia e arquitetônico.

Ponte Giuseppe Garibaldi, que liga os municípios de Imbé e Tramandaí. Foto: Luiz Falconi/Prefeitura de Imbé
Enquanto os prefeitos falavam, uma equipe do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) substituía a mureta derrubada por uma estrutura provisória formada por madeiras, fitas e cones. Ao lado do prefeito de Tramandaí, Luiz Carlos Gauto, o gestor de Imbé sugeriu uma força-tarefa com as equipes de engenharia dos dois municípios para atualizar a situação estrutural da ponte.

Em busca de uma solução
Se o processo em Brasília não andar, o prefeito de Imbé fala, inclusive, em denunciar o Governo Federal às autoridades competentes. “Vamos ao Ministério Público Federal cobrar uma definição da União. E também denunciaremos o Estado no Ministério Público Estadual pela omissão de suas responsabilidades. A cada dia essa estrutura demonstra que a nossa população está em risco”, finaliza Pierre Emerim.