Além da preocupação com a saúde, outro tema tem chamado a atenção: os cuidados com o descarte dos materiais contaminados com o novo coronavírus (Covid-19), principalmente, as máscaras que se tornaram obrigatórias em muitas cidades do País.
Todos os pacientes com suspeita ou confirmação de infecção por Covid-19 deverão separar todos os resíduos, colocá-los em sacos de lixo resistentes e descartáveis e com fechamento com lacre ou nó quando o saco tiver até 2/3 de sua capacidade. Para os domicílios com casos confirmados de coronavírus, é necessário deixar os resíduos contaminados de quarentena, em um local separado antes de serem descartados.
Alguns tipos de coronavírus chegam a ficar cinco dias em materiais como plástico, papel e vidro. Em alguns casos, pode chegar a nove dias mas ainda não há estudos conclusivos sobre o tempo de sobrevivência do Covd-19.
“O ideal é colocar esse saco dentro de outro saco de lixo limpo, fechá-los e identificá-los para que não cause qualquer problema aos catadores e do meio ambiente. Se estiver em um condomínio é necessário informar sobre as medidas tomadas para os funcionários responsáveis pela coleta”, afirma Kawano, coordenador de sustentabilidade da Federação das Indústrias do Paraná e membro do Comitê Técnico do Instituto Paraná Reciclagem (InPAR). Segundo o especialista, os materiais infectados podem ser descartados em lixos comuns, desde que sigam todos os cuidados necessários.
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No caso de hospitais, consultórios e serviços de saúde o lixo deve estar acomodado em sacos brancos leitosos com a identificação de materiais infectantes e deverá ser recolhido por uma empresa especializada. As recomendações fazem parte de uma cartilha da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).