Cotidiano

Marcelo Melo admite situação adversa e apoia cancelamento de Wimbledon

Principal tenista brasileiro da atualidade, Marcelo Melo se pronunciou nesta sexta-feira (3) sobre o cancelamento da edição deste ano do torneio de Wimbledon, uma das quatro maiores competições do circuito da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), os chamados Grand Slams. A competição, suspensa em função da pandemia do novo coronavírus (covid-19), não será disputada pela primeira vez desde 1945, último ano da Segunda Guerra Mundial.

“É uma notícia triste para nós, tenistas, e para os fãs do torneio e de tênis. É um dos meus torneios favoritos, principalmente depois do título (de duplas) que a gente (ele e o polonês Lukasz Kubot) teve lá em 2017. Mas, a gente entende que a situação é adversa. Agora não tem realmente como ir lá (Londres, Reino Unido) jogar o torneio. Vamos ter que esperar mais um ano para voltar ao templo sagrado”, declarou.

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O mineiro de 36 anos não joga desde 24 de fevereiro, quando foi campeão de duplas no ATP de Acapulco (México) ao lado de Kubot. Na ocasião, eles venceram os colombianos Robert Farah e Juan Sebastian Cabal, atualmente os dois melhores paceiros do ranking mundial, por 2 sets a 1. O brasileiro está nos Estados Unidos, em Tampa, na Flórida, para onde viajou no início de março após o título, mas os torneios que jogaria foram cancelados.

“Não tenho certeza de quando a gente voltará a jogar”, reconheceu Marcelo, após a ATP ter prorrogado a suspensão do circuito até, pelo menos, 13 de julho. “A gente espera que essa situação termine o quanto antes para voltar às quadras”, concluiu o atleta, atualmente em quinto no ranking mundial de duplas.

Antes dele, o Brasil já havia alcançado o topo em Wimbledon com Maria Esther Bueno. A tenista, que faleceu em 2018, foi tricampeã de simples (1959, 1960 e 1964) e pentacampeã de duplas (1958, 1960, 1963, 1965 e 1966) no torneio britânico.