Cotidiano

Sobe para 18 número de casos de sarampo no Rio Grande do Sul

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou o crescimento no número de casos de sarampo no Rio Grande do Sul. De acordo com o órgão, são 18 casos registrados no Estado. O sarampo foi uma doença considerada erradicada no Brasil, mas que retornou pela falta de vacinação. Campanha nacional de vacinação ocorre neste sábado.

A cidade com mais casos é Sapucaia do Sul, com oito ocorrências. Depois vem Gravataí, com cinco casos; e São Leopoldo, com três. Porto Alegre e Cachoeirinha têm um caso cada.

Em 2019, o Rio Grande do Sul registrou 76 casos durante todo o ano, Conforme a Secretaria da Saúde 70% das ocorrências aconteceram em pessoas que não eram vacinados ou que não tinham tomado a segunda dose da vacina.

Dia D neste sábado

Neste sábado (15) ocorre o Dia D de vacinação contra o sarampo para o crianças a partir dos 5 anos até jovens de 19 anos. A estratégia é destinada às pessoas nessa faixa etária que não tenham tomada nenhuma dose da vacina ou que tenha recebido apenas uma dose, considerada com esquema incompleto.

A estimativa é que 245 mil crianças e jovens entre 5 e 19 anos não estejam protegidas contra a doença. Desde agosto do ano passado, mais de 110 casos de sarampo foram confirmados no Rio Grande do Sul. Um em cada quatro casos registrados no Estado foram em pessoas nesta faixa etária.

Vacinar contra o sarampo é importante para evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito. O calendário básico de vacinação oferece duas vacinas contra o sarampo. A primeira é aos 12 meses de idade, com a tríplice viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. A proteção precisa ser completada aos 15 meses com uma dose da tetra viral, que imuniza para as mesmas três doenças mais a varicela (ou catapora).

Além dessas duas doses, em virtude do surto da doença no Brasil, o Ministério da Saúde está recomendando uma dose extra para as crianças entre os 6 e 12 meses. Ela não substitui a primeira dose (aos 12 meses) e por isso é chamada de “dose zero”.

Mesmo que as campanhas busquem mobilizar essas idades específicas, as demais pessoas (até os 49 anos) também podem procurar a dose normalmente. Considera-se vacinada a pessoa que comprovar duas doses da vacina entre até os 29 anos ou uma dose se a pessoa tem mais de 30 anos. Profissionais de saúde, independente da idade, precisam comprovar duas doses da vacina tríplice.

A doença

Sarampo é uma doença viral altamente transmissível. Uma pessoa doente pode passar para outra por meio da tosse, fala, espirro ou respiração próximo de outras pessoas. Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo (exantemas) acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para a investigação.

Principalmente aqueles que estiveram nos 30 dias anteriores em viagem a locais com circulação do vírus. Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde ou para o Disque Vigilância, por intermédio do número 150.