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Oito municípios decretam emergência por causa da estiagem no Rio Grande do Sul

Ao menos oito municípios gaúchos decretaram emergência em função da falta de chuvas significantes no Rio Grande do Sul. Na agricultura, já há perdas nas lavouras, mas de forma pontual em diferentes culturas, de acordo com o governo do Estado.

No entanto, conforme a Defesa Civil, o clima seco e quente está “dentro da média prevista para o período”. Esta condição meteorológica deverá se estender até o fim de fevereiro, com baixos volumes de chuvas. Por isso, o órgão reforçou a necessidade de uso racional da água.

Medidas extremas, como a decretação de situação de emergência, devem ser tomadas quando há problemas de abastecimento para consumo humano e perdas em lavouras, esclarece a Defesa Civil.

A lista dos oito municípios em situação de emergência inclui Boqueirão do Leão, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Maquiné, Pantano Grande, Sinimbu e Venâncio Aires. Outros municípios que teriam feito o decreto, porém, não enviaram documentação à Defesa Civil.

“A Defesa Civil está realizando reuniões com os órgãos envolvidos e prestando suporte para municípios nas ações de prevenção a estiagem. Também estamos agilizando os processo para homologação junto ao Estado”, assinalou o coordenador Estadual de Defesa Civil, coronel Júlio César Rocha Lopes.

A partir da decretação de situação de emergência, o município tem 20 dias para conclusão do processo que possibilita a homologação por parte do Estado e o reconhecimento pela União.

Falta de água

No momento não há indicativo em relação ao desabastecimento de água no Rio Grande do Sul, bem como risco de prejuízo à geração de energia elétrica. A Defesa Civil, contudo, alerta para a manutenção do uso racional e econômico da água, pois pode haver alteração neste quadro ao longo do verão.

Como minimizar os danos da estiagem

  • Construir açudes para irrigação e uso por animais;
  • Construir ou instalar cisternas, tanto na área rural quanto urbana;
  • Evitar colocar lixo ou poluir rios, riachos e arroios;
  • Diversificar culturas, principalmente na propriedade familiar, e desenvolver práticas de manejo que visam garantir a subsistência alimentar da pequena propriedade;
  • Poupar água sempre e, nos períodos de estiagem, evitar o uso desnecessário.