A cidade de Jaguarão encerra o ano de 2019 em festa. Nos próximos dias, a população receberá o resultado de duas importantes obras de restauração: a Igreja Matriz do Divino Espírito Santo e o Mercado Público Municipal.
Juntas, elas somam investimentos de R$ 13,5 milhões advindos do Governo Federal, por meio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), gerando benefícios para toda a região.
A primeira a ser entregue será a restauração e ampliação da Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, localizada na Praça Dr. Alcides Marques.
Todo o templo recebeu intervenções, com a recuperação de toda a parte interna, altares e áreas administrativas, além da construção de um novo salão paroquial e memorial histórico.
A obra foi executada pela Prefeitura Municipal e teve o apoio da Paróquia do Divino Espírito Santo, recebendo recursos de mais de R$ 8 milhões do Iphan.
Construída em estilo eclético, em 1846, a Igreja Matriz é um dos marcos no núcleo formador de Jaguarão. Após três anos fechada para as obras de restauração, será reaberta ao público nesta sexta-feira (20), às 20h.
O evento terá uma extensa programação religiosa e cultural, incluindo apresentações musicais e uma benção no local.
Para encerrar a solenidade, os sinos da Igreja serão tocados ao mesmo tempo que os das demais capelas ao Divino Espírito Santo na região.
Mercado Público
Já no dia 26 de dezembro será a vez de o Mercado Público reabrir as portas. A edificação de estilo colonial, construída entre 1864 e 1867, é representativa do assentamento urbano no território de fronteira. Ele se encontra em local estratégico na divisa entre o Brasil e o Uruguai, e foi, durante anos, símbolo do comércio entre os dois países.
A obra de restauração contemplou todo o edifício, com a realização de serviços como restauro das coberturas e dos forros, pintura geral e estabilização estrutural.
Também teve implantação de um Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio e de Sistema de Proteção contra descargas atmosféricas.
A obra também propõe a retomada dos usos do local, com a instalação de restaurantes e lojas de artesanato e outros produtos.
Ao todo, são sete espaços disponíveis para comercialização, sendo que três deles já estarão ocupados no dia da reabertura do mercado.
A proposta é que, assim, o espaço retome sua importância na dinâmica econômica e cultural da cidade, atraindo moradores e turistas para a região do Centro Histórico.