18ª fase da Operação Lava Jato tem busca e apreensão em Porto Alegre

A Polícia Federal está cumprindo um mandado de prisão e 10 de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, São Paulo, Brasília e Curitiba em mais uma etapa da Operação Lava Jato. De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, a empresa Consist Software, administrada pelo ex-vereador de Americana (SP) Alexandre Romano (PT), preso temporariamente nesta quinta-feira, recebia uma taxa mensal das empresas que ofereciam crédito consignado para cada empréstimo concedido.
Em Porto Alegre, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da Portanova Advogados, localizada na rua Vigário José Inácio, no Centro. Foram apreendidos documentos, emails e a contabilidade do escritório. Os materiais devem ser analisados pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba (PR).
O preso foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerá à disposição do juízo da 13ª Vara da Justiça Federal. Cerca de 70 policiais participam da operação.
Segundo investigações da PF, a maior parte do valor recebido pela Consist, estimado em R$ 52 milhões, pagos entre 2010 e 2015, era destinada ao PT, por meio do lobista Milton Pascowitch. Batizada de Pixuleco II, essa fase mira contratos relacionados ao Ministério do Planejamento, cuja participação fora confirmada com o recebimento de valores por meio de empresas de fachada e pagamentos realizados por ordem do operador.