Com salários de agosto ameaçados, servidores do Estado mantém protestos

Nesta terça-feira, o Governo do Estado terminou de pagar os salários dos servidores estaduais referentes à julho. Estes salários já deveriam ter sidos pagos, caso não tivessem sido parcelados.
Os servidores públicos acreditam que o pagamento só foi integralizado mais cedo que o previsto, devido a pressão exercida por diversas categorias com protestos e paralisações. Mas segundo a Fessergs (Federação Sindical dos Servidores Públicos do RS), não há motivo de comemoração.
Os salários de agostos estão ameaçados e o Estado não dá nenhuma confirmação se haverá, ou não, parcelamento dos ganhos. Há um clima de insegurança entre o funcionalismo, que pode até resultar em uma greve geral.
No dia 18 de agosto ocorrerá uma assembleia com a presença de diversas categorias, onde será posto em pauta a possibilidade de greve. Enquanto isso, o Cpers-Sindicato continua orientando os professores e diretores a manterem turno reduzido nas escolas estaduais.
A Polícia Civil seguirá com algumas investigações, registros e ações suspensas. Agora, a pauta dos funcionários é a diminuição do orçamento do órgão. A Brigada Militar também acredita que os servidores continuarão com Operação Padrão.
O que acontece é que os servidores estão com medos. Irritados com o parcelamento dos salários de julho e com a possibilidade de isso acontecer novamente em agosto. Os funcionários de muitas categorias não estão com ânimos para voltar com todo vapor ao seus postos. E novos projetos que massacram o servidores estão transitando na Câmara de Deputados.