A força-tarefa da Operação Lava Jato irá investigar as obras de dragagem no Porto de Rio Grande, no Sul do do Estado, realizadas entre 2009 e 2012. Há suspeita de superfaturamento nas obras que aprofundaram o canal do terminal marítimo, que teria custado cerca de R$ 47 milhões a mais que o valor firmado em contrato, de R$ 196 milhões.
A obra foi executada pela brasileira Odebrecht – que teve seu presidente, Dalton Avancini, preso na investigação de desvios na Petrobras – e por uma empresa belga, a Jan de Nul. O consórcio teria aplicado duas taxas para, supostamente, disfarçar um esquema de corrupção.
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O contrato investigado foi assinado em 2009 e previa o aprofundamento e o alargamento dos canais de acesso ao porto de Rio Grande até 2012. Os pagamentos entre 2009 e 2010 foram questionados pelo TCU (Tribunal de Contas da União), que agora pede que o sobrepreço da obra seja devolvido aos cofres da União.
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