A Conmebol convocou nesta terça-feira (5) uma reunião urgente em sua sede, em Assunção, para discutir a possível realocação da sede da final da Copa Libertadores da América, programada para acontecer no dia 23 de novembro, em Santiago, no Chile.
Os presidentes dos finalistas da competição (Flamengo e River Plate) e representantes das federações do Brasil (CBF), da Argentina (AFA) e do Chile (ANFP) foram chamados para a reunião.
Em decorrência da onda de protestos, o Chile já desistiu de sediar a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) e a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP-25).
Enfrentando uma crise social, o país é palco de uma série de protestos deflagrados após o anúncio do aumento de tarifas das passagens de metrô de Santiago. Apesar da medida ter sido revogada, as manifestações foram mantidas e já provocaram a morte de 20 pessoas.
A nova ministra dos Esportes do Chile, Cecilia Pérez, afirmou ao presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, a “firme vontade e compromisso” para receber a decisão da Libertadores.
“Se não há condições de segurança para retomar o campeonato [chileno] ainda não há condições para a final entre o Flamengo e o River”, disse o prefeito de Santiago, Felipe Guevara.
A Conmebol, além de alterar o local da partida, também avalia a alteração da data. É cogitado que o jogo seja disputado no dia 30 de novembro em vez de 23.