Cotidiano

Luta contra o câncer infantojuvenil tem audiência pública na ALRS

O câncer infantojuvenil é a primeira causa de morte por doença na faixa etária de 0 a 19 anos no Brasil, gerando significativo impacto para as famílias e a sociedade. No dia 8 de julho foi lançada oficialmente a Frente Parlamentar em apoio ao Instituto do Câncer Infantil (ICI), com o objetivo de aumentar os índices de cura da doença. Na próxima segunda-feira (19), às 19h, acontece no Memorial Legislativo uma audiência pública em apoio à Luta Contra o Câncer Infantojuvenil.

A iniciativa foi do deputado tenente coronel Zucco, com apoio dos parlamentares estaduais. A instituição será responsável pelos subsídios técnicos para que os parlamentares possam debater o tema da oncologia pediátrica no Estado do Rio Grande do Sul. No dia também será lançada a campanha Setembro Dourado, mês de conscientização da causa, que reunirá instituições de apoio, centros oncológicos, representantes do poder público, sociedade, pacientes e familiares.

Conforme Algemir Brunetto, diretor-presidente do Instituto do Câncer Infantil, nestes quase 30 anos de atuação do ICI, foram realizados inúmeros projetos na área da assistência e pesquisas científicas para aumentar as chances de sobrevida de crianças e adolescentes com câncer. “O ICI, em parceria com os gestores estadual e municipais de Saúde, estão desenvolvendo estratégias para viabilizar melhorias no modelo assistencial a crianças e adolescentes com câncer do nosso Estado visando otimizar o acesso à Rede Assistencial para diagnóstico precoce e tratamento, além de cuidados centrados na família”, destaca.

De acordo com a gerente institucional do Instituto do Câncer Infantil, Valéria Foletto, atualmente, as políticas públicas da oncologia pediátrica fazem parte de um modelo assistencial inserido naquilo que se aplica a pacientes adultos. “São realidades distintas no planejamento de prevenção, diagnóstico e tratamento. O apoio dos parlamentares, portanto, é fundamental para permitir avanços na definição de políticas públicas que levem em consideração as necessidades específicas da especialidade, permitindo assim melhores resultados para os pacientes”, completa.