O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ficará afastado do cargo entre os dias 15 e 19 de julho “para tratar de assuntos particulares”. A liberação do ex-juiz para viajar com a família foi autorizada por despacho do presidente Jair Bolsonaro publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta segunda-feira (8).
A previsão é de que Moro retorne ao trabalho no próximo dia 22. O ministro ainda não pode tirar férias, já que iniciou seu mandato em janeiro, por isso o afastamento diz respeito a uma licença não remunerada prevista em lei, informou a assessoria do ministério da Justiça.
“Por ter começado a trabalhar em janeiro, o ministro não tem ainda direito a gozar férias. Então está tirando uma licença não remunerada, com base na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990”, diz o comunicado.
O cargo será ocupado interinamente pelo secretário executivo Luiz Pontel.
De acordo com representantes da pasta, o afastamento já estava sendo planejado desde o início do mandato do ex-juiz federal, e, portanto, não está ligado com o escândalo dos vazamentos de supostas conversas entre Moro e procuradores da Operação Lava Jato no aplicativo Telegram, que foram reveladas pelo site The Intercept.