Ao menos 12 estados e o DF registram paralisações nesta sexta-feira (14). Centrais sindicais brasileiras, com o apoio de organizações sociais e estudantis, da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo, convocaram uma Greve Geral hoje contra a reforma da Previdência e cortes em educação promovidos pelo governo Jair Bolsonaro (PSL).
Em algumas capitais, como São Paulo, linhas do metrô tinham operação parcial por volta de 6h. A circulação de ônibus e trens ocorria normalmente. Houve bloqueio com protesto na Avenida do Estado, que liga São Paulo às cidades do ABC Paulista, em Santo André.
No Rio, houve protestos e algumas das principais vias foram parcialmente fechadas. Às 7h40min, um princípio de tumulto na Rodoviária novo Rio, e a PM usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes, que recuou.
No Distrito Federal, a paralisação afetou o funcionamento dos ônibus e do BRT. Ônibus de várias regiões pararam de circular desde as 5h, e a Rodoviária do Plano Piloto, principal terminal da capital, tinha plataformas vazias.
Em Curitiba, ônibus bloqueavam algumas ruas por volta de 6h30. As garagens de algumas empresas de transporte coletivo ficaram fechadas.
A Avenida da Saudade, em Florianópolis, foi fechada no início de manhã, o trânsito ficou comprometido com pontos bloqueados por barricadas e fogo.
Segundo os sindicatos aderiram ao movimento bancários, professores, metalúrgicos, trabalhadores da educação, estudantes e docentes de universidades federais e estaduais, trabalhadores da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, químicos e rurais, portuários, agricultores familiares, motoristas, cobradores, caminhoneiros, eletricitários, vigilantes, servidores públicos estaduais e federais, petroleiros, enfermeiros, metroviários, motoristas de ônibus, previdenciários e moradores de ocupações por todo o Brasil.