Rio Grande do Sul corta mais de 15 mil vagas de trabalho em maio

O Rio Grande do Sul apresentou o pior resultado da série história do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) com o corte de mais de 15 mil vagas de emprego em maio deste ano. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho.

Segundo o cadastro, foram cortadas 15.815 empregos. A retração foi causada por todos os setores de atividades econômicas com destaque principalmente da Indústria de Transformação (-5.901 postos), da Agropecuária (-2.970 postos), da Construção Civil (-2.459 postos) e Comércio (-2.419 postos).

A queda no número de vagas no Estado segue a tendência nacional. De acordo com os dados do Caged, o Brasil fechou 115.599 vagas formais de trabalho em maio. É a primeira vez em que as demissões superam as admissões em um mês de maio desde 1992.

No acumulado do ano, houve decréscimo de 243.948 vagas. No acumulado dos os últimos 12 meses, a retração chega a 452.853 postos de trabalho, o que, segundo o ministério, corresponde a um declínio de 1,09% no contingente total de empregos com carteira assinada do país.
Dos oito setores pesquisados, apenas um obteve saldo positivo: a agropecuária, que abriu 28.362 vagas, 1,83% a mais do que o resultado de abril.
Apenas quatro estados obtiveram saldo positivo: Mato Grosso do Sul, com ampliação de 534 vagas; Goiás , com mais 333; Acre, com mais 193;  e Piauí, que criou 63 vagas.