A obrigatoriedade do uso do cinto de segurança pelos passageiros dos ônibus, como proteção no caso de acidentes, ou mesmo em razão de frenagens bruscas, é a principal mensagem dos agentes de educação para o trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) na Operação Viagem Segura, que começa nesta quinta-feira (18), na Estação Rodoviária da Capital, véspera do feriado da Páscoa.
A atividade tem a participação de representantes do Lions, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Departamento Estadual de Trânsito/RS (Detran) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Diego Marques, da Coordenação de Educação para a Mobilidade (CEM) da EPTC, afirma que a resposta dos passageiros tem sido imediata neste tipo de atividade e que a preocupação com a segurança dos porto-alegrenses não se limita unicamente ao trânsito no perímetro urbano.
“Uma ação como esta, como foco também no deslocamento pelas estradas, sempre nos gratifica muito, pela resposta imediata. Fazemos a abordagem nas filas dos ônibus, no momento do ingresso dos passageiros, e também no interior dos veículos. Imediatamente os passageiros colocam o cinto de segurança. O cinto protege, até em frenagens mais bruscas”, explica ele.
“A maioria dos acidentes acontece em razão de algum tipo de imprudência. No caso dos condutores, eles devem respeitar a sinalização das estradas, sem excesso de velocidade, realizar ultrapassagens somente em locais permitidos, sem nunca arriscar. Buscamos a segurança das pessoas na circulação na Capital e também em seus deslocamentos pelas estradas”, completa o representante da CEM.
PRF
No ano passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou queda de 23% no número de acidentes durante os quatro dias de operação destinada ao feriado da Semana Santa nas rodovias federais.
De acordo com o balanço, foram 854 acidentes que resultaram em 905 feridos. No período a fiscalização por agentes da corporação alcançou mais de 110 mil pessoas e 108 mil veículos.
Ultrapassagem irregular e excesso de velocidade continuaram sendo as condutas irregulares mais registradas pelos policiais, como ocorre em todos os feriados, segundo a instituição.